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Propriedades dos itens e grupos

As propriedades dos itens são inicializadas pelo seu grupo. Por exemplo, se o grupo “Chapas de alumínio” tem como unidade “kg”, todos seus itens são criados com esta unidade, que pode ser alterada item a item. Este é um dos benefícios da organização dos itens em grupos.

Esta página mostra:

Propriedades dos itens e grupos

As propriedades assinaladas por * são referentes ao item e à própria empresa, e podem ser diferentes dentro de um mesmo assinante.

    • Grupo: ao qual o item pertence.
    • Prefixo: utilizado na geração dos códigos dos itens de um grupo. O ERP MAXIPROD gera códigos formados por um prefixo de caracteres alfanuméricos seguidos por uma sequência de dígitos numéricos.
    • Formação do código: combo visível apenas no cadastro inicial do item, contém duas opções para a formação do código, o usuário deve optar entre digitar manualmente ou gerar automaticamente, com o prefixo selecionado.
    • Código: texto de até 60 caracteres, único para cada assinante.  Tanto itens como grupos podem ter códigos. No caso dos itens, o código também é chamado de SKU (Stock Keeping Unit).
    • Procedência*: comprado, fabricado, conjunto, alternativo ou serviço / manutenção. Essa propriedade pode ser diferente para cada empresa dentro de um mesmo assinante.
    • Categoria: ‘I’: item; ‘G’: grupo de itens.
    • Tipo de item: ‘I’: itens e grupos normais; ‘N’: não-conformidades (ou processos de qualidade).
    • Estado:
      • Item ativo/inativo/em digitação: se um item está em digitação, o MRP não cria necessidades, portanto também não cria SCs ou OPs para atendê-las
      • Grupo ativo/inativo: grupos inativos não recebem novos itens.
    • Foto: permite selecionar uma imagem do produto.
    • Descrição: campo livre para a descrição do grupo, produto ou serviço.
    • Unidade, também denominada “unidade interna” ou “unidade de estoque”: informação herdada do grupo, não podendo ser alterada após a utilização do item em estrutura de produto, roteiro, estoque, ordem de produção, solicitação de compra, pedido ou movimentações. Esta unidade é também usada para MRP, custo contábil e de reposição, etc.
    • Unidade de venda: unidade prioritária para venda, inicializada pelo grupo, podendo ser alterada.
    • Fator de conversão da unidade de venda: informa como converter as unidades principais em unidade de venda, ou seja, “x” unidades principais equivalem a uma unidade de venda.
    • Quantidade inteira da unidade de venda: determina se a unidade de venda é inteira.
    • Unidade de compra: unidade prioritária para compra, inicializada pelo grupo, podendo ser alterada.
    • Fator de conversão da unidade de compra: informa como converter a unidade de compra em unidades principais, ou seja, uma unidade de compra equivale a “x” unidades principais.
    • Quantidade inteira da unidade de compra: determina se a unidade de compra é inteira.
    • Quantidade inteira da unidade interna, ou de estoque: esta propriedade atua de diferentes formas em 2 situações: digitação e conversão.
      Na digitação, a quantidade digitada em uma unidade ‘inteira’ deve ser um inteiro, senão é exibida a mensagem ‘Quantidade obrigatoriamente inteira’. Na conversão, quando uma quantidade é convertida para uma unidade definida como inteira, então após a conversão deve haver o arredondamento, dentro dos limites da tolerância, ou então haverá rejeição, com a mensagem. A tolerância de conversão para uma unidade inteira é definida nas configurações de estoque (Menu “Roda dentada > Configurações”), sendo inicializada em 0,1.
    • Descrição complementar: campo livre para informar um complemento da descrição do produto ou serviço.
    • Sigla: campo livre para informar a abreviação/identificação do item. Essa informação pode ser utilizada como tag em prefixos e sufixos de lotes e números de série.
    • Peso líquido: peso do produto sem incluir a embalagem.
    • Fixar peso: Indica, para os itens fabricados, que o peso é digitado, e não calculado em função dos insumos e mão de obra. O peso dos itens comprados é sempre digitado/inserido.
    • Peso bruto: peso do produto incluindo a embalagem.
    • Quantidade por volume: indica quantas unidades de estoque (unidade principal) do item correspondem a um volume. Se preenchido, permite o cálculo automático dos volumes em itens de notas fiscais e a totalização de volumes na seção “Dados de transporte” das notas fiscais.
    • Peso mínimo: peso mínimo por unidade de estoque do produto.
    • Peso máximo: peso máximo por unidade de estoque do produto.
    • Tara: peso a ser subtraído na pesagem na unidade de estoque do produto. A tara pode ser fixa, ou depender do recipiente usado durante a pesagem.
    • Quantidade considerada nas movimentações por balança: Unitário, quando selecionado, o campo “Quantidade” nos apontamentos por balança sempre será 1.
      Peso bruto, quando selecionado, o campo “Quantidade” nos apontamentos por balança será o peso bruto informado pela balança.
      Peso líquido, quando selecionado, o campo “Quantidade” nos apontamentos por balança será o peso bruto informado pela balança – tara.
    • NCMNomenclatura Comum do Mercosul, ou classificação fiscal. Junto com a CST, define a tributação do item da nota fiscal. É inicializada com o valor cadastrado para o item,  podendo ser alterada em cada nota fiscal ou espelho de nota.
    • Fator de conversão unidade tributável / Unidade tributável : valor de conversão de uma unidade de estoque para a unidade tributável, se houver configuração de unidade tributável na NCM selecionada. A unidade tributável é utilizada quando a tributação do produto é feita usando uma unidade diferente da unidade comercial. Por exemplo: a empresa produz sacas de grãos e vende o produto em sacas, mas a SEFAZ define que a tributação dos grãos é feita na unidade ‘kg’: nesse caso, a unidade tributável cadastrada na NCM deve ser ‘kg’. Em operações com empresas fora do território nacional, é comum que a unidade tributável seja diferente da unidade comercial. 
    • CEST (Código Especificador de Substituição Tributária); junto com a NCM, e as UFs de origem e destino da NF, define a MVA, que por sua vez define o valor do ICM-ST.
    • Forma de estocagem: o estoque é acumulado por código do item, lote interno, lote de fabricante ou número de série.
    • Utilizar prefixo e sufixo: define se o lote do item deve possuir prefixo e sufixo ou não.
    • Prefixo do lote/número de série: campo para preenchimento/seleção do prefixo e/ou sufixo a ser utilizado na geração do lote ou número de série. Para saber sobre como cadastrar prefixos e sufixos, clique aqui.
    • *Endereço de estoque padrão: é função também da empresa (poder).
    • Observações: campo de edição livre para inserção de observações internas sobre o item.

Propriedades de engenharia do grupo

  • um conjunto de parâmetros do grupo: todos os itens do grupo tem os mesmos parâmetros, mas cada item com seus valores.
  • um roteiro de produção, formado por uma sequência de operações
  • uma estrutura de produto
  • uma tabela de expressões: que relacionam os valores dos parâmetros de cada item filho com os valores dos parâmetros do item pai. Vide exemplo.
  • Tipo de cálculo da quantidade em proposta, pedido, NF, com os valores:
    • Qt direta: este é o default, a venda “normal”.
    • Qt x comprimento: o item é recortado em 1 dimensão. Exemplo: tubo. O usuário digita o comprimento e a quantidade.
    • Qt x comprimento x largura: o item é recortado em 2 dimensões. Exemplo: vidraça. O usuário digita o comprimento, a largura e a quantidade.
    • Qt x horas: o item é alugado em horas, o preço é indicado em R$/h, início e fim são indicados em “dd/mm/aa hh:mm”. O usuário digita a quantidade e o intervalo.
    • Qt x dias: o item é alugado em dias, o preço é indicado em R$/dia: início e fim são indicados em “dd/mm/aa”. O usuário digita a quantidade e o intervalo.
    • Qt x porcentagem: o usuário digita a quantidade e um percentual.
    • Qt x por mil: o usuário digita a quantidade e o “por mil”.
  • Checkbox “No projeto interativo, criar automaticamente um novo item neste grupo, quando não encontrar um com os valores dos parâmetros calculados“. Ao ser criado um grupo, o valor desta propriedade é copiado do grupo-pai na hierarquia de grupos. Se o checkbox não estiver marcado, e não existir no grupo um item com o valor dos parâmetros igual ao valor calculado pelas expressões, então não é automaticamente criado um novo item.

Propriedades de engenharia dos itens do grupo

  • valores dos parâmetros definidos para o grupo.
  • roteiro de produção, formado por uma sequência de operações: este roteiro é copiado do roteiro do grupo, podendo ser editado.
  • estrutura de produto

Propriedades de orçamentação

  • Custo de aquisição/orçamentação: este valor pode ser digitado, atualizado automaticamente pela última NF recebida, ou atualizado através de comandos de menu, com valor calculado automaticamente em função das notas fiscais recebidas.
  • Moeda: moeda na qual é calculado o custo de aquisição/orçamentação do item. O valor do custo do item será convertido em reais, usando as taxas de câmbio cadastradas.
  • Custo utilizado na estrutura multinível
      • Calculado pelo roteiro e estrutura: É a soma do custo da estrutura do produto e do roteiro.
      • Cadastro do item: É utilizado o valor informado no custo de aquisição/orçamentação.
      • Calculado pelo roteiro e estrutura + custo adicional: É a soma do custo da estrutura do produto, do roteiro e do valor informado no custo adicional.
      • Fixar: Quando marcado, impede que o custo do item seja atualizado a partir de ações automáticas do ERP ou atualizações manuais a partir do menu “Ações”.
  • Custo adicional: Custo adicional que somado ao custo de aquisição/orçamentação do item forma o custo utilizado no multinível. Pode ser atualizado por notas fiscais recebidas, quando o custo utilizado na multinível é “Calculado pelo roteiro e estrutura + custo adicional”.
  • Informar validade do custo: habilita campo para informar a validade do custo de aquisição/orçamentação, em dias.

Propriedades de vendas

  • Item vendável (checkbox): indica que o item pode ser vendido.
  • Preço de venda: preço de venda por unidade de venda do item. Vide tabela de preços.
  • Fixar (preço de venda, checkbox): se não for fixo, atualiza o preço de venda automaticamente em função do custo para orçamentação e markup.
  • Preço mínimo de venda: para aprovar pedido de venda ou emitir nota fiscal de saída, o valor unitário do item deve ser maior ou igual ao preço mínimo de venda.
  • Lote mínimo vendável: quantidade mínima do item para a venda.
  • Lote múltiplo vendável: quantidade múltipla do item para a venda.
  • Item de estoque: itens que não são específicos de pedidos, tais como arruelas ou pregos. Usualmente não tem necessidade de reserva, e  não é necessária sua reserva, para indicar que “todos os insumos de uma OP estão reservados”.
  • Integrar com e-commerce/Mercos (checkbox): opção para exportar item para o e-commerce/ Mercos.
  • % markup: se o checkbox “Fixar” (dos dados de vendas) não estiver marcado, então:
    • o campo % markup deve ser editável;
    • o preço de venda é calculado como o custo de orçamentação/aquisição, acrescido do % de markup.
  • Origem da mercadoria: inicializa o campo correspondente nos pedidos de venda, NFs, etc com os valores:

0 – Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8
1 – Estrangeira, importação direta, exceto a indicada no código 6
2 – Estrangeira, adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 – Nacional: mercadoria ou bem com conteúdo de importação superior a 40% e inferior ou igual a 70%
4 – Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288/1967, e as Leis nº 8.248/1991, 8.387/1991, 10.176/2001 e 11.484/2007
5 – Nacional: mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 – Estrangeira: importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução Camex e gás natural
7 – Estrangeira: adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução Camex e gás natural
8 – Nacional: mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 70%.

  • Tipo contábil: usado para preencher o campo 07 (TIPO_ITEM) do registro 0200 da EFD-PIS/COFINS; inicializar o combo de conta de destino, ao concluir uma OP; inicializar a conta de destino, ao dar entrada manual a um item; definir a conta de destino da movimentação de aparas; definir a conta de destino da quantidade inicial de estoque na importação de itens por planilha Excel.

O conjunto de tipos contábeis é definido pela SPED  (pág 17):

    • 00 – Mercadoria para Revenda
    • 01 – Matéria-Prima
    • 02 – Embalagem
    • 03 – Produto em Processo
    • 04 – Produto Acabado
    • 05 – Subproduto
    • 06 – Produto Intermediário
    • 07 – Material de Uso e Consumo
    • 08 – Ativo Imobilizado
    • 09 – Serviços
    • 10 – Outros insumos
    • 99 – Outras
    • XX – Sem tipo definido’

Se um item é usado em mais de uma situação (por exemplo: um equipamento que é fabricado e vendido como produto acabado, ou usado internamente como ativo imobilizado) deve ser selecionado o tipo contábil de uso mais frequente.  Isto também se aplica ao Campo 07 (TIPO_ITEM) da SPED Fiscal. Portanto, um mesmo item não deve ser cadastrado com 2 ou mais códigos diferentes, cada código correspondendo a um tipo contábil.

A cada tipo contábil corresponde uma conta contábil preferencial, selecionada nas configurações contábeis (menu “Configurações engrenagem ícone“) através do apelido dessa conta.

  • Código de serviço: define o tipo de serviço prestado.
  • Código de tributação do serviço: para cadastrar códigos de tributação do serviço utilize o menu “Fiscal > Cadastros > Códigos de tributação de serviços”.
  • Tipo de serviço: para cadastrar tipos de serviço utilize o menu “Fiscal > Cadastros > Tipos de serviço SPED Reinf”.
  • Natureza do rendimento: se refere à categoria ou classificação dos ganhos ou lucros obtidos obtida por uma pessoa, ou entidade. É considerado na Escrituração Fiscal Digital de Retenções.
  • GTIN (Global Trade Item Number), antigo código EAN ou código de barras, usado para preencher a TAG EAN da NF-e, que corresponde ao código de uma embalagem que pode conter várias unidades. Refere-se ao produto faturado. Quando um item tem GTIN, seu preenchimento é obrigatório para a emissão de qualquer documento fiscal. 
  • GTIN Unid Tributável: usado para preencher a TAG cEANTrib da NF-e, que é o código do item em si. Refere-se ao produto tributado, como a unidade de venda no varejo. Se o produto faturado e o tributável forem o mesmo, basta repetir o código. Senão, devem ser usados seus respectivos códigos. Exemplo: um cliente compra 12 caixas, cada caixa com 9 latas de refrigerante. O faturamento (venda ao consumidor) é medido em caixas, mas a unidade tributável é a lata. Nesse caso, o cEAN será o código da caixa, com quantidade 12. Já o cEANTrib será o código da lata individual com quantidade 12 x 9 = 108. Vide mais, clicando aqui.
  • Código ANVISA: para cadastrar códigos de produto da ANVISA utilize o menu “Itens > Cadastros > Códigos de produto da ANVISA”.
  • Preço máximo consumidor: campo numérico de preenchimento manual, geralmente utilizado por farmácias e drogarias, para informação do preço máximo permitido para venda ao consumidor, acrescido de impostos.
  • Informações adicionais do produto: este campo inicializa o campo correspondente nos pedidos de venda, NFs, etc.
  • Base de cálculo do ICMS ST anterior: preenche a base de cálculo do ICMS ST anterior em NFs. Para saber mais sobre a utilidade e o funcionamento deste campo, clique aqui.
  • Alíquota suportada pelo consumidor final (incluso o FCP): preenche a alíquota do ICMS ST anterior em NFs. Para saber mais sobre a utilidade e o funcionamento deste campo, clique aqui.
  • Valor do ICMS ST anterior:   preenche o valor do ICMS ST anterior em NFs. Para saber mais sobre a utilidade e o funcionamento deste campo, clique aqui.
  • Base de cálculo do ICMS FCP ST anterior: preenche a base de cálculo do ICMS FCP ST anterior em NFs. Para saber mais sobre a utilidade e o funcionamento deste campo, clique aqui.
  • Alíquota do ICMS FCP ST anterior: preenche a alíquota do ICMS FCP ST anterior em NFs. Para saber mais sobre a utilidade e o funcionamento deste campo, clique aqui.
  • Valor do ICMS FCP ST anterior: preenche o valor do ICMS FCP ST anterior em NFs. Para saber mais sobre a utilidade e o funcionamento deste campo, clique aqui.
  • Valor do ICMS próprio do substituto: preenche o valor do ICMS Anterior, no caso de substituição. Para saber mais sobre a utilidade e o funcionamento deste campo, clique aqui.
  • CST do ICMS: campo considerado no registro H020 do Sped Fiscal, para saber mais sobre a utilidade deste campo, clique aqui.
  • Alíquota de ICMS: campo para informar a % da alíquota de ICMS Alíquota de ICMS aplicável ao item nas operações internas, utilizada no registro 0200 do SPED Contribuições.
  • Gênero: campo para seleção do gênero pertencente ao item. Corresponde à tabela de “Capítulos da NCM” acrescida do código “00 – Serviço”.
  • Identificação dos bens incorporados ao ativo imobilizado: usado no preenchimento do campo IDENT_BEM_IMOB (Identificação dos Bens/Grupo de Bens Incorporados ao Ativo Imobilizado) dos registros F120 (Bens Incorporados ao Ativo Imobilizado – Operações Geradoras de Créditos com Base nos Encargos de Depreciação e Amortização) e F130 (Bens Incorporados ao Ativo Imobilizado – Operações Geradoras de Créditos com base no Valor de Aquisição) da EFD Contribuições.
  • Código de produto da ANP: identificador numérico que a ANP utiliza para classificar produtos regulamentados no setor de combustíveis e lubrificantes.
  • FCI: número da Ficha de Conteúdo de Importação
  • % CI: porcentagem do conteúdo de importação para geração do FCI. São considerados no cálculo os componentes da estrutura do produto com origem de mercadoria 1, 2, 6 e 7, e as quantidades e custo FCI, formando a composição de conteúdo importado do item-pai com base no preço de venda.
  • Custo (R$) FCI: preenchido se selecionada a opção “Atualizar custo FCI pela última compra”, posicionada em “Itens > Itens > Ações”. Cálculo: do preço do item na nota, considera-se frete e seguro (rateados ou não) e excluem-se os impostos.
  • Observações técnicas: campo de edição livre que inicializa o campo correspondente nos pedidos de venda, NFs, etc.

Propriedades de suprimentos (compras e produção)

  • Baixa: há 3 formas de realizar a baixa de cada insumo para uma ordem de produção (OP):
    • manual: um a um, sobre a grade de insumos da OP
    • por explosãona conclusão de cada operação da ordem de produção, a quantidade dada pela estrutura de produto é baixada automaticamente dos locais de estoque, correspondentes a contas contábeis configuradas para a baixa por explosão. Para um estoque ser baixado por explosão, é também necessário que a conta contábil do respectivo estoque desse item tenha a propriedade “permite baixa por explosão”. Sinônimos: refluxo, backflushing.
    • não exige baixa: o item consta como insumo (item-filho) na estrutura de produto, mas não se deseja controlar o seu estoque pelo MAXIPROD. Por exemplo, o insumo “água” de uma receita de alimento, ou um material cuja reposição é controlada por canban físico, visual.
  • *Lote múltiplo: a quantidade da OP deve ser um múltiplo dessa quantidade. Por exemplo, se um produto é vendido em múltiplos de 5, isso significa que você pode produzi-lo ou comprá-lo em quantidades de 5, 10, 15 e assim por diante.Para saber mais, clique aqui.
  • Prazo de aquisição (dias): tempo médio, em dias corridos, desde a emissão do pedido de compra até o recebimento da mercadoria.
  • Prazo interno de recebimento: número de dias que decorrem desde o recebimento do material, até que esteja efetivamente disponível para venda ou uso no chão de fábrica. Este prazo, em dias, é usado para inspeção, estocagem, etc.  Se a data calculada cair em dias não úteis (sábado e domingo, quando a configuração que considera-os útil está desmarcada) ou feriados, a data é realocada para o próximo dia útil anterior.
  • *Ponto de ressuprimento: quando o estoque atual se torna inferior a esta quantidade, deve ser feita nova aquisição ou fabricação. É o valor abaixo do qual o MRP cria SCs para os itens comprados e OPs para os fabricados. O MRP determina a necessidade líquida (data e quantidade de chegada de material) quando o estoque livre (não reservado) baixa aquém do estoque mínimo. Isto deve ser feito com antecedência maior que o tempo de reposição (tempo de aquisição ou produção) do material, para que o pedido de compra (PC) seja emitido a tempo de o estoque não chegar abaixo do estoque mínimo. Para saber mais, clique aqui.
  • *Estoque mínimo: quando o estoque previsto pelo MRP para atender a produção e as vendas (que pode ser visualizado na ficha futura) se torna inferior a esta quantidade, o MRP sugere nova aquisição ou fabricação. Para saber mais, clique aqui.
  • *Lote mínimoquantidade mínima da SC ou OP. Quando é gerada uma SC, sua quantidade é definida como sendo maior ou igual ao lote mínimo, em múltiplos do módulo do lote. Para saber mais, clique aqui.
  • *MRP cria e reserva SCs/OPs por item de pedido de venda: não acumula as necessidades de diferentes itens de pedido nas mesmas solicitações de compra ou ordens de produção, criando SCs e OPs no estado “Sugerida”. Se o MRP for rodado novamente, as SCs e OPs sugeridas são apagadas, incluindo as respectivas reservas. Se há estoque, o MRP o aproveita, mas não o reserva.
  • Desenho: texto livre para o código do desenho do item, geralmente utilizado em conjunto com o SolidWorks.
  • Revisão: número da revisão do desenho do item.
  • Considerar o pedido de venda como atendido caso a quantidade reservada do produto seja inferior à tolerância:
    • Se marcada esta opção:
      • e a quantidade reservada do produto for INFERIOR à quantidade do item do pedido de venda, sendo a diferença SUPERIOR ao % de tolerância, o MRP sugerirá nova OP para completar a diferença com relação à quantidade total do item do pedido de venda.
      • e a quantidade reservada do produto for IGUAL ou SUPERIOR à quantidade do item do pedido de venda, sendo a diferença IGUAL ou INFERIOR à % de tolerância, o item do pedido será considerado como atendido.
    • Se desmarcada esta opção, o MRP exigirá a quantidade total deste item no pedido de venda, sem tolerância.
    • Por exemplo, se a quantidade do item do pedido de venda for igual a 100 unidades e a % de tolerância for igual a 5%, então o item do pedido de venda será considerado como atendido, se houver reservas iguais ou maiores que 95 unidades. Se a tolerância for 0, então, são necessárias 100 unidades para atender o item do pedido de venda.
    • OBS: a opção da % de tolerância é considerada APENAS para pedidos de venda, mesmo que a procedência do item seja “Comprado”.
  • Previsão de perda: previsão de perda padrão do item ao ser fabricado por uma ordem de produção. Inicializa a “Perda prevista” da ordem de produção.
  • Item ativo/inativo/em digitação: se um item está em digitação, o MRP não cria necessidade, portanto também não cria solicitações de compra ou ordens de produção para atender essa necessidade.
  • Grupo ativo/inativo: os grupos inativos não recebem novos itens.
  • Inspeção (com/sem) : indica que o item, ao ser recebido ou produzido, deve passar por inspeção antes de ser usado para vendas ou como insumo de produção. Se está marcado, o material é estocado com qualidade NI (Não Informada), o que impede sua utilização antes da inspeção. Se não está marcado, o material é estocado com qualidade OK, podendo ser usado sem inspeção. Veja também qualidades de inspeção.
  • Prazo de validade: em dias, atribuído automaticamente à validade dos itens concluídos por ordem de produção, quando o item fabricado é estocado por lote do fabricante.
  • Prazo de pagamento: em dias, para fins de determinação de fluxo de caixa
  • Preço de compra: é o preço pago pelo item ao fornecedor. Inicializa o valor unitário do item na criação de um pedido de compra. Exclui o crédito de impostos (ICMS e outros, que reduzem o custo) e o frete (que aumenta o custo). Já o custo de aquisição inclui o preço de compra, os impostos creditados, o custo do frete, inspeção, etc…

Veja também: